Autor de duplo feminicídio que chocou a cidade de Ponta Porã é preso no Paraguai

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A colaboração de inteligência entre policiais Brasileiros e Paraguaios foi importante para a identificação e prisão.

Foi preso neste sábado ,(29) na localidade de Chiriguelo no Paraguai o assassino da mãe e filha mortas em Ponta Porã, o mesmo foi levado para o setor de investigação da Polícia Nacional de Pedro Juan Caballero, trata–se de Antônio Cezar Cavalheiro Soares, com ele foi encontrado uma pistola 9mm. O individuo possui ordem de captura no Brasil.

Naila foi morta a tiros quando chegava de moto ao Hospital Regional de Ponta Porã, na Rua Baltazar Saldanha. Ela trabalhava no hospital e morreu na calçada.

Já Erika Salomão trabalhava no setor de frutas e verduras da loja 2 do Supermercado Sol, na Avenida Urumbela, na Vila Maria Auxiliadora, a 1,1 km do hospital. Ela arrumava as gôndolas de verduras quando o criminoso se aproximou e a executou com tiros na cabeça.

Veja o caso:

Um homem matou a ex-mulher a tiros assim que ela estava chegando ao trabalho, no Hospital Regional (HR) de Ponta Porã, na região sul do estado. O fato, segundo a polícia, ocorreu por volta das 7h (de MS) desta terça-feira 4 de maio de 2021, em seguida, o suspeito foi até o serviço da mãe da vítima, onde assassinou a mulher.

Conforme as investigações, a polícia foi acionada por volta das 7h30 e acompanhou o trabalho da perícia, além de identificar testemunhas. “Nós também solicitamos imagens de câmeras, já que tem no mercado. No momento, a linha de investigação segue como um duplo feminicídio”, afirmou ao G1 a delegada Marianne Souza, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) do município.

No local, houve a informação inicial de que a vítima, que é uma técnica de enfermagem, estava na porta do hospital quando o suspeito chegou em uma moto e efetuou disparos. Depois, em menos de cinco minutos, já estava no outro endereço onde cometeu o segundo assassinato.

A investigação inicial, com a oitiva de um familiar, fala que a jovem entrou em contato com a polícia no dia 1° de abril, quando teria ocorrido a briga mais recente. E, como o antigo casal possui um filho de pouco seis meses e houve boatos de que ele matar também a criança, a polícia “saiu em disparada” para protegê-lo.

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