Julgamento do suspeito de duplo feminicídio em Antônio João é adiado devido ao bloqueio de estrada por indígenas

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O julgamento de Jorcy Marques Ortiz, de 52 anos, acusado de duplo feminicídio por ter assassinado a tiros Rosenilda Rodrigues Maciel, de 54 anos, e sua filha, Andreia Rodrigues Maciel, de 34 anos, que estava marcado para hoje em Ponta Porã, foi adiado para esta quarta-feira (15) às 9 horas da manhã. O motivo do adiamento foi o bloqueio da estrada por indígenas na região. Jorcy cometeu os crimes na noite de sexta-feira (4) em Antônio João -MS.

Inicialmente, as mortes foram investigadas como duplo homicídio, porém, após o acusado confessar os crimes em um áudio enviado para o grupo da família no WhatsApp, o delegado indiciou Jorcy por duplo feminicídio. As investigações apontaram que Jorcy teve um relacionamento com Rosenilda e que a condição de mulher das vítimas foi relevante para a dinâmica dos fatos. Testemunhas já foram ouvidas sobre o caso.

De acordo com familiares de Rosenilda, ela e Jorcy tiveram um caso e ele estava devendo dinheiro para a vítima. Com isso, ela teria ameaçado contar sobre o romance para a família do autor. Após matar mãe e filha a tiros, Jorcy confessou o crime, mas negou a dívida.

Jorcy Marques Ortiz, de 52 anos, acusado de duplo feminicídio por ter assassinado a tiros Rosenilda Rodrigues Maciel, de 54 anos, e sua filha

Veja o caso

Homem que matou mãe e filha em Antônio João entrega à justiça

Está preso em uma das celas da Delegacia Regional da Polícia Civil de Ponta Porã, Jorcy Marques Ortiz de 52 anos. Ele confessou que matou na noite de sexta-feira (4), Rosenilda Rodrigues Maciel de 54 anos e a filha dela Andréia Rodrigues Maciel de 34 anos. O crime aconteceu na rua Pantaleão Coelho Xavier na Vila Penzo em Antônio João.

Depois do crime Jorcy fugiu da cidade e retornou na tarde desta segunda-feira (7) e se entregou para os agentes que estavam na Polícia Civil e foi imediatamente levado para o 1º Distrito Policial de Ponta Porã.


De acordo com a delegada Analu Ferraz, toda a polícia da região estava empenhada em prendê-lo em flagrante, mas mesmo tendo se apresentado ele ficará preso, pois teve a prisão preventiva decretada pelo caso que até agora é tratado como duplo homicídio.

No dia do crime parentes de Rosenilda disseram que os dois teriam um caso e como o autor devia dinheiro para ela, a mulher teria ameaçado contar sobre o romance para a família do autor. Caso isso seja confirmado o crime poderá ser tratado como feminicídio

Ontem ele gravou um áudio para o grupo de whattsApp da família negando a dívida, disse que a intenção não era de matar as mulheres e que iria se entregar. A delegada Analu só deverá ouvir o acusado amanhã e durante a chegada dele ouve protesto de familiares das vítimas que prometeram retornar nesta terça-feira (8) para cobrar por justiça.

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