Exames são essenciais para detectar problemas auditivos e alterações na língua do bebê; Hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul
O Hospital Regional Dr. José De Simone Netto, em Ponta Porã (MS), gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES, registrou 1.516 testes de orelhinha e linguinha em seis meses. Os exames são obrigatórios por lei e foram disponibilizados em junho de 2019. Os testes têm objetivo de detectar problemas auditivos e alterações na língua que podem causar dificuldades para o bebê na hora de amamentar, mastigar e falar.
“Diagnóstico precoce possibilita a identificação de algumas doenças e alterações em bebês, logo após o nascimento ou nas primeiras semanas de vida. No teste da orelhinha conseguimos ver se as células do ouvido do bebê estão em estado normal de funcionamento, se o bebê passa no teste a mãe é orientada a fazer higienização do ouvido do recém-nascido. Quando o resultado falha é orientado procedimento de massagem circular no ouvido do bebê e agendado um retorno após 15 dias. É importante realizar massagem circular no ouvido do recém-nascido”, orientou a fonoaudióloga Isabela Pini.
O exame é simples, rápido, indolor e pode ser feito enquanto o bebê está dormindo. Para os bebês que não nasceram na maternidade, os pais realizam o agendamento do exame no período vespertino na recepção social do hospital.
A fonoaudióloga ressalta ainda a importância do teste da linguinha para os recém-nascidos. “No teste da linguinha detectamos alterações no frênulo, um pequeno tecido, e outros aspectos como a língua presa. O bebê com essa alteração possui dificuldade para sugar na mamada e geralmente machuca o seio da mãe. Se detectamos algo encaminhamos para realizar o pique na linguinha e liberar o frênulo. O diagnóstico precoce evita problemas futuros que o bebê poderia ter no desenvolvimento da fala, mastigação, deglutição e higiene oral”, explicou.
Assessoria