Prefeito de Campo Grande reduz aglomerações a 20 pessoas e não descarta suspender ônibus

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O prefeito Marquinhos Trad (PSD) informou, por meio de transmissão em suas redes sociais nesta quinta-feira (19), que as medidas tomadas até o momento já reduziram a circulação de pessoas, mas não descarta que seja necessário suspender o transporte coletivo caso não seja contido o avanço do novo coronavírus COVID-19. A intenção é reduzir ainda mais o número de aglomerações, cujo máximo permitido passa a ser de 20 pessoas.

A determinação atende a orientação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). A prefeitura já havia reduzido a permissão do máximo em aglomerações a cem pessoas, baixando para 50 e agora limitando a 20 indivíduos. A medida já havia sido anunciada aos call centers e similares e abrangerá todo o comércio. 

“Estamos publicando um decreto acolhendo o parecer ministerial para reduzir esse grupo de aglomeração em igrejas, independente do credo, ou em festas ou em eventos, para 20 pessoas, ficando proibido neste local que dentre as  20 tenhamos um ao menos de 60 anos de idade”, informou.

Após recomendar o fechamento de shoppings, a prefeitura informou que agora irá se tratar de determinação o fechamento dos estabelecimentos, por colocarem em risco a saúde pública. O prefeito elogiou  a atitude do Camelódromo, que por conta própria suspendeu as atividades por 15 dias. “A partir de agora, também nesse decreto, estamos determinando o fechamento de todos os shoppings da nossa cidade”, informou.

Usuários de ônibus

“A coisa é séria, gente. Se não fosse nós não estaríamos aqui”, reforçou o prefeito, pedindo colaboração dos campo-grandenses. Ele informou que a quantidade de passageiros no transporte coletivo baixou de 168 mil para 110 mil usuários na última semana. Na quarta-feira (11), o número de idosos que utilizaram ônibus foi de 23,2 mil. Já na última quarta-feira (18) caiu para 11,8 mil. Mesmo assim, precisa baixar ainda mais.

Sobre questionamentos relacionados  à suspensão do transporte, Marquinhos não descartou. “É uma medida que a gente vai tomar caso a gente não tenha um número de diminuição do coronavírus ou a estabilidade dele. Nós estamos indo por etapas”, informou. De acordo com ele, caso não se chegue ao resultado desejado nos próximos dois ou três dias, poderá se chegar à medida de suspensão do transporte, principalmente às pessoas acima de 60 anos.

“Algumas pessoas dizendo que é igual uma  guerra. Eu diria que pode ser até pior, porque a guerra geralmente é um número de países contra países. Agora é o mundo todo contra uma enfermidade. Então a sua contribuição para que a gente não tenha um fim trágico no mundo todo é apenas ficar na sua casa”, afirmou, sobre a quarentena que tem duração prevista de 15 a 20 dias.

Fonte: Midiamax

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