Mato Grosso do Sul teve novos avanços no cumprimento das etapas de implantação da Rota Bioceânica. Na última semana, as equipes técnicas da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), da Receita Federal, do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da empresa Etel visitaram as instalações do centro integrado de fronteira de São Borja, no Rio Grande do Sul, com objetivo de buscar elementos e informações para definição do modelo aduaneiro mais adequado para agilizar o fluxo de exportações e importações que serão feitos por meio do futuro centro integrado de fronteira na cabeceira da ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (Paraguai).
Atualmente, o Centro em São Borja é o principal corredor de comércio exterior entre Brasil e Argentina e recebe, inclusive, cargas frigoríficas produzidas em Mato Grosso do Sul. “Queremos definir o melhor conceito para o Centro que será construído em Porto Murtinho. Essa infraestrutura é crucial para o fluxo de mercadorias e para a consolidação da Rota Bioceânica”, ressaltou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
Participaram da visita o Assessor de Logística da Semagro, Lúcio Lagemann; os engenheiros do Dnit-MS, Ricardo Scaliante e Lucas Oshiro; o auditor Fiscal da Receita Federal, Clóvis Cintra; o engenheiro Carlos Lima e a arquiteta Paula Padovan, técnicos da Etel, empresa responsável pelo projeto executivo do traçado da alça de acesso a ponte e do futuro centro integrado de Fronteira a ser instalado em Porto Murtinho.
“Viemos em busca conhecimentos técnicos que possibilitem melhor conceito do projeto que será feito para Porto Murtinho, que é portal da Rota Bioceânica”, informou Lúcio Lagemann.
Na próxima quarta-feira, em 3 de março, será lançado pelo MPOC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações), do Governo do Paraguai, o edital para definir o consórcio de empresas que vai construir a ponte sobre o Rio Paraguai. Para a realização da obra, a Itaipu Binacional destinou US$ 85 milhões. O prazo para a construção da ponte, do tipo estaiada, será de três anos.
Marcelo Armôa, Semagro