Investigações apontavam que uma mulher seria a principal responsável, na cidade de Coronel Sapucaia, por abastecer compradores de drogas que seriam comercializadas no varejo na Grande Dourados e em Campo Grande.
Assim, as diligências apontavam que ela não comercializava grandes quantidades de entorpecentes para os padrões da fronteira, mas sim até 300 quilos de maconha e skunk, drogas que eram colocadas em carros de passeio pelos compradores, o que chamaria menos a atenção das forças policiais.
Com esse procedimento, qual seja, de manter a droga por curto período no imóvel em que residiam, a investigada visava diminuir o risco de ser presa em flagrante.
Com essa logística, mensalmente dezenas de veículos eram carregados com as substâncias ilícitas fornecidas pela investigada, conforme a DEFRON apurou ao efetuar a apreensão de diversas cargas transportadas em automóveis de passeio.
Ontem, antecedendo a chegada de um comprador, que já havia encomendado certa quantidade de drogas, a investigada atravessou a fronteira e na cidade paraguaia de Capitão Bado buscou, com o auxílio de um comparsa, as substâncias que logo após levadas para o Brasil já seriam retiradas.
Ciente dessa situação, os policiais, ao monitorarem o imóvel onde reside a “patroa do tráfico”, identificaram o momento em que o automóvel por ela dirigido adentrou ao imóvel, sendo então realizada incursão no local.
No carro e no imóvel foram apreendidos 189,850 quilogramas de maconha, droga que seria destinada a compradores residentes em Ivinhema, conforme dito pela presa.
No carro também se encontrava um comparsa da patroa do tráfico, sendo um indivíduo de nacionalidade paraguaia.
Eles foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo representado pela decretação de suas prisões preventivas.
Assessoria*