O helicóptero Robinson R66 Turbine prefixo PR ITT que caiu na manhã desta quarta-feira (20), em uma fazenda entre Ponta Porã e Dourados, transportava 246 quilos de cocaína. Pelo menos foi esta a quantidade encontrada sem ser destruída pelo fogo que consumiu a aeronave, matando seus dois ocupantes. Os tabletes da droga ficaram espalhados nas proximidades onde houve o choque da aeronave com o solo.
Policiais militares, federais, homens da Guarda Civil Municipal de Ponta Porã e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram para o local assim que informados da queda e preservaram a área até a chegada de uma equipe do DRACCO (Departamento de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul).
Ao lado de policiais do 1º Distrito Policial de Ponta Porã e do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Fátima do Sul, os investigadores da DRACCO fizeram os trabalhos iniciais e os dois corpos calcinados foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã, onde aguardam o reconhecimento.
A delegada Ana Cláudia Medina, diretora do DRACCO, solicitou exames periciais e papiloscópicos para tentar descobrir as identidades dos dois.
O helicóptero consta no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) em nome de uma empresa imobiliária sediada em Taubaté no interior paulista. E estava em plenas condições de voo no que diz respeito a registros e licenças.
Ainda nesta quinta-feira (21) a DRACCO deve dar continuidade às investigações e deverá ouvir os donos da aeronave para tentar identificar os mortos e saber qual a relação da empresa com o tráfico de drogas.