Uma mulher de 31 anos que acusou publicamente o ex-parceiro de abusar sexualmente de sua filha de 3 anos na manhã de quinta-feira foi presa horas depois na cidade paraguaia de Concepción. A prisão foi ordenada por um promotor por abuso infantil contra sua própria filha.

Segundo o boletim de ocorrência, uma comitiva — composta pela promotora assistente Claudia Pereira, servidores da Ouvidoria da Criança e do Adolescente, da Codeni e agentes da 10ª Comisaría — foram até a casa da mulher, localizada no bairro Inmaculada, para cumprir a medida protetiva de prisão temporária expedida pelo Ministério Público.

No entanto, a mãe se recusou a entregar a filha, oferecendo forte resistência ao procedimento, o que levou à sua prisão pelo crime de resistência.

A mulher foi denunciada ao Ministério Público por repetidas agressões físicas contra a filha de 3 anos.

O promotor Joel Díaz, responsável pela investigação, informou que há evidências de fotos e capturas de tela que a mulher enviou ao ex-companheiro como forma de pressão para que ele voltasse com ela.

Esta manhã, a mulher havia relatado publicamente que seu ex-parceiro havia abusado de sua própria filha duas vezes e que ainda não havia progresso no caso. Ela disse que havia imagens em vídeo do incidente que deveriam ser incorporadas ao processo.

O pai acusado também foi intimado pelo Ministério Público e está preso preventivamente, tanto como autor da denúncia quanto como réu em outra unidade.

Os nomes da menina e de seus pais estão sendo omitidos em conformidade com o Artigo 29 do Código da Criança do Paraguai, que proíbe a publicação de dados que possam identificar menores como vítimas ou supostos autores de crimes no Paraguai.

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