O dólar fechou a semana acumulando alta de 1,1%, interrompendo duas semanas consecutivas de quedas. A piora das bolsas americanas, que desencadeou um movimento de fuga de ativos de riscos de países emergentes, teve peso importante para a valorização da moeda na economia mundial, junto com o impasse no Congresso americano sobre um pacote de socorro fiscal e a piora da relação entre a Casa Branca e Pequim. Em setembro, o dólar acumula queda de 2,72%, mas no ano dispara 32,9%, com o real seguindo na lista de divisas com o pior desempenho em meio às dúvidas quanto à austeridade fiscal no Brasil.
Nesta sexta-feira (11), a moeda norte-americana operou em queda pela manhã, com relatos de um fluxo grande de entrada de capital externo, mas no começo da tarde passou a subir, acompanhando a piora do humor dos investidores no exterior. No final do dia, terminou em alta de 0,27%, cotado em R$ 5,3334.
No mercado doméstico, nova rodada de ofertas de ações e emissões externas têm dado algum alívio pontual, mas a preocupação fiscal segue impedindo fortalecimento mais firme do real. A expectativa agora é para os eventos da semana que vem, com destaque para a reunião de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Agencia Estado*