Homicídio quádruplo: “Sacoleiros” presos durante operação policial recuperam liberdade

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HOMICÍDIO QUADRUPLO: “SACOLEIROS” PRESOS DURANTE UMA OPERAÇÃO DE MÍDIA POLICIAL RECUPERARAM SUA LIBERDADE, MAS SERÃO EXPULSOS

Os seis brasileiros presos em 11 de outubro do ano passado durante uma batida da polícia em uma casa no antigo bairro de Cerro Cora’i, recuperaram a liberdade na manhã desta quinta-feira por ordem da Justiça. Na época, os chamados “sacoleiros” foram presos pelos Investigadores, argumentando que a van usada pelos assassinos para perpetrar o quádruplo homicídio no bairro Santo Antônio, que tinha Hailé entre suas vítimas fatais, havia entrado e estava escondida na casa que estavam alojados, após a audiência preliminar, o Juiz Criminal de Garantias, advogado Álvaro Rojas Almirón, por meio do A.I 379 de 28 de abril de 2022, decidiu deferir o pedido de arquivamento definitivo e também ordenou a sua expulsão do país por violar a Lei 978/96 de Migração.

Aqueles que recuperaram a liberdade hoje após quase sete meses de prisão são Hywulysson Foresto, Juares Alvers da Silva, Luis Fernando Armani e Silva Simões, Gabriel Veiga de Souza, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes.

Segundo a versão dada na época por Delegado de Polícia, a operação foi realizada devido a informações recebidas durante o trabalho de inteligência de que o carro usado no ataque perpetrado contra quatro jovens havia entrado e estava escondido naquele local após sair de um evento social no bairro San Antonio, aonde quatro pessoas perderam a vida; Haylee Carolina Acevedo Yunis (21), Omar Vicente Álvarez Grance (32) e os brasileiros Kaline Reinoso de Oliveira (22) e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira (18). a prisão, que tratou da informação da Inteligência de que o carro usado pelos assassinos “estava escondida lá e teria sido vista saindo e entrando” na casa invadida, uma versão que, em última análise, não pôde ser comprovada.

Passaram-se meses, e os familiares e o próprio Governador de Amambay Ronald Acevedo começaram a manifestar publicamente a opinião contrária, afirmando que os seis trabalhadores continuavam detidos injustamente por um crime que não cometeram, por aparente desinteresse dos parte do Ministério Público no aprofundamento da investigação e assim poder chegar aos reais autores, materiais e intelectuais, do bárbaro atentado.

~Os seis brasileiros são trabalhadores informais, “sacoleiros” dedicados à compra de mercadorias importadas, que regularmente Eles vão e voltam para a fronteira para fazer compras, como muitos outros, e por isso costumavam a referida moradia ficar geralmente dois ou três dias para posar no local.

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