A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta quinta-feira (21) que o preço médio da tarifa aérea em maio foi de R$ 682,60, o maior desde dezembro de 2012, quando estava em R$ R$ 686,76 e 48,5% superior ao mesmo mês do ano passado.
De acordo com a própria agência, a alta no querosene de aviação é um dos principais fatores para o aumento na tarifa mesmo em termos reais (ajustados pela inflação).
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Representando aproximadamente um terço dos das despesas das empresas aéreas, o querosene acumulou alta de 59% nos cinco primeiros meses deste ano, de acordo com a Anac.
O preço médio de maio também é superior aos de 2020 e 2021, quando a demanda por passagens estava mais baixa por conta da pandemia. Em maio de 2020, a tarifa média era de R$ 385,19 e no mesmo mês de 2021 era de R$ 459,79.
Preço médio
As informações que constam no painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas ainda apontam que 21% dos bilhetes vendidos em maio foram por até R$ 300. Outros 45% foram comercializados por até R$ 500 e 7% por um custo acima de R$ 1.500.
Por estados, Santa Catarina foi o com a tarifa média mais baixa em R$ 560,75, seguido do Espírito Santo, em R$ 576,81.
Já o estado com a passagem mais cara é Roraima, com tarifa média de R$ 1.240. Acre fica em segundo com R$ 1.090 e em terceiro, Rondônia, em R$ 1 mil.
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