O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou durante transmissão ao vivo no domingo (25.set.2022) que é “impossível” a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno das eleições de 2 de outubro.
“Como pode o outro candidato, que segundo o Datafolha tem 40%, 45%, que a imprensa diz que pode ganhar o 1º turno, não vai para rua?”, disse o presidente.
Logo em seguida, Bolsonaro afirmou que acha “difícil” a vitória petista em 2 de outubro e disse que respeita o resultado de eleições “limpas”.
“Vai ganhar no 1º turno? Eu acho difícil. Difícil não, impossível e ponto final. Todas eleições limpas, transparentes, o resultado tem que ser respeitado por quem quer que seja”, completou.
Nas últimas semanas, intensificaram-se os apelos para o chamado “voto útil”, que resolveria as eleições já em 2 de outubro. Isso porque, no Brasil, para vencer no 1º turno, um candidato precisa ter, pelo menos, 50% mais 1 dos chamados “votos válidos”. Os votos válidos são apenas os que são dados aos candidatos, ou seja, não são considerados os brancos e nulos.
A campanha de Lula e aliados estão apelando para que os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e da senadora Simone Tebet (MDB) migrem para o petista. Dessa forma, ele teria chance de vencer na 1ª rodada, como indicam algumas pesquisas.
LIVE EM LOCAL “ESCONDIDO”
Depois de ser proibido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de realizar lives de “cunho eleitoral” nos palácios do Planalto e da Alvorada, o presidente fez uma gravação em um local não identificado no domingo (25.set) e disse estar “escondido”.
“Será que o TSE sabe onde é que estou fazendo essa ‘live’? Ah, escondido, como se fosse um cara nas trevas. Ele está no Alvorada? Descumprindo ordens do TSE. Que preocupação, TSE”, afirmou em tom de ironia. “A preocupação com transparência eleitoral vocês não têm. Zero”, declarou.
Pela tarde, Bolsonaro classificou a decisão do TSE como “estapafúrdia”. Disse também que seguiria fazendo suas transmissões da residência oficial da Presidência.
O ministro indicam algumas pesquisas, da Corte Eleitoral, proibiu o chefe do Executivo de fazer lives “de cunho eleitoral” nos palácios do Planalto, da Alvorado e demais “bens e serviços públicos” aos quais Bolsonaro só tem “acesso em função do seu cargo”. Gonçalves decidiu também que a campanha de Bolsonaro não pode utilizar imagens feitas em imóveis públicos, o que também incluem o Planalto e o Alvorada.
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