Jovem com 215 quilos de cocaína é preso em Campo Grande

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Preso na quinta-feira (19) com 215 quilos de cocaína quando chegava em Campo Grande, rapaz de 20 anos revelou que foi contratado por um detento. Esta é a primeira passagem policial do jovem.

Conforme relato do rapaz para a polícia, ele estava com muitas dívidas e teria sido contratado por um amigo de infância. Este outro suspeito está preso e conversou com o autor pelo Facebook.

Então foi combinado o ‘serviço’, pelo qual o jovem receberia R$ 10 mil. No entanto, ele acabou preso em flagrante quando chegava em Campo Grande, antes de receber o pagamento.

Droga seria entregue em São Paulo

Conforme a polícia, a investigação levou aproximadamente duas semanas e foi feita em parceria entre PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Assim, os agentes monitoraram os integrantes de facção criminosa. Então, nesta quinta-feira, a droga que saiu de Ponta Porã acabou apreendida quando chegava em Campo Grande.

Ainda de acordo com os delegados Hoffman D’Ávila, Roberto Guimarães e Bruno Santacatharina, e o agente da PRF Emerson Silva de Souza, a droga seria entregue em São Paulo.

Também segundo a polícia, na abordagem o jovem de 20 anos que dirigia o caminhão teria demonstrado certo nervosismo. Já em verificação no veículo, foi identificado o fundo falso onde a droga era levada.

Com isso, foi apreendida a cocaína, avaliada em aproximadamente R$ 15 milhões. No entanto, em São Paulo, o valor chega a dobrar, podendo render R$ 30 milhões para a facção criminosa.

Após a prisão, o rapaz acabou confessando o tráfico e disse que receberia R$ 10 mil pelo serviço. Ainda alegou que é a primeira vez que faz esse tipo de serviço, mas ainda será apurado se já tem passagens pela polícia.

“Essa apreensão também tem o lucro social, por tirar toda essa quantidade de droga da sociedade, impendido que chegue em várias famílias”, disse o delegado Roberto Guimarães.

Também foi pontuado pelos delegados que, agora, Campo Grande se tornou um entreposto de drogas. Ou seja, um local para que o entorpecente seja ‘armazenado’ até que seja depois levado ao destino final.

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