A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Antônio João-MS, com apoio do 2º Pelotão de Polícia Militar de Antônio João, realizou, na manhã desta quarta-feira, 05/04, a prisão de um homem suspeito do cometimento do delito de estupro de vulnerável, em face de uma criança indígena de apenas 7 anos de idade.
Conforme apurado, no dia 20/02/2023, a vítima e sua genitora estavam lavando roupas em um rio, na Aldeia Primavera e, em determinado momento, a criança teria ficado sozinha enquanto a mãe foi até a casa da família buscar um galão para pegar água. Após algum tempo, a mãe teria ouvido o grito da criança, tendo corrido e encontrado a vítima caída ao solo, sem roupas.
Ao levar a criança para atendimento médico, somente no dia 23/02/2023, a equipe do hospital local questionou a mãe sobre o que teria acontecido com a criança, tendo a genitora apresentado versões contraditórias para o ocorrido, o que despertou desconfiança por parte da médica plantonista, visto que a menina apresentava diversas lesões na região genital, sendo acionado o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Logo após ser ouvida pelos profissionais do CREAS, a vítima por diversas vezes demonstrou timidez e nervosismo, reservando-se a dizer que sua mãe sabia o nome de quem teria lhe ‘machucado’. Após o registro da ocorrência, e das providências investigativas desencadeadas, foi possível constatar que a menor havia sido violentada sexualmente por dois indígenas da comunidade, e que a genitora da menor havia se omitido até então, acobertando os autores.
Posteriormente na delegacia, a mãe da vítima ainda tentou apresentar três versões para o ocorrido, o que foi logo refutado pela investigação, sendo que ao final, decidiu dizer a verdade declinando o nome dos autores. De posse dos elementos de informação produzidos, a autoridade policial representou pela prisão temporária dos autores, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário, sendo um deles capturado nesta manhã, estando o outro, seu irmão, foragido. O inquérito policial segue em andamento.
A Polícia Civil está atenta e manifesta seu compromisso de sempre servir e proteger.
