Tesoureiro da Igreja Adventista assume ter desviado mais de R$ 467 mil de dízimos no MS

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Um tesoureiro de uma igreja adventista de Campo Grande é acusado de desviar R$ 467,9 mil de ofertas e dízimos de fiéis durante 1 ano. Ele confessou o crime e afirmou que viu ‘facilidades no sistema’. Uma audiência do caso está marcada para o dia 16 deste mês, onde serão ouvidas testemunhas. 

Os desvios de dízimos e ofertas feitas pelos fiéis foi descoberto após um dos frequentadores da igreja desconfiar por não receber os recibos das ofertas feitas por ele conforme divulgado no midiamax. Com isso, ele procurou o assistente financeiro em abril de 2019 para relatar sobre as desconfianças.

Assim, foi feita uma averiguação nos dados contábeis da igreja e não foram encontrados documentos dos dízimos e ofertas feitas pelos fiéis. O pastor da igreja foi procurado onde foi relatada toda a situação. Ainda foi descoberto que o tesoureiro emitia recibos falsificados de fiéis que não estavam na planilha.

Desvio de verba da igreja

Também foram encontrados envelopes não devolvidos e cheques desviados. Uma reunião foi feita e o tesoureiro indagado sobre as descobertas. Ele acabou confessando ter desviado o dinheiro da igreja em um montante de R$ 80 mil, mas depois descobriu-se que o rombo era de mais de R$ 467 mil. 

Segundo o tesoureiro, parte do dinheiro desviado ele teria usado na igreja, mesmo sem aprovação. O tesoureiro chegou a falar que cometeu o crime após ver facilidades para burlar o sistema. Os desvios ocorreram de setembro de 2018 a abril de 2019. 

O tesoureiro ainda foi procurado pela administração da igreja para saber sobre a devolução do dinheiro desviado, sendo que ele afirmou que poderia devolver o valor de pouco mais de R$ 241 mil em 285 parcelas, ou seja, pouco mais de 23 anos para quitar parcialmente o dinheiro, já que na época afirmou que não devolveria a totalidade por ter usado boa parte do dinheiro na igreja. 

MPMS (Ministério Público Estadual) recebeu a denúncia em junho de 2021, e no dia 16 de maio deste ano foi marcada a audiência, onde testemunhas serão ouvidas às 15 horas. 

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