Polícia conclui investigação: Ex e amigo premeditaram morte de jogador de futebol utilizando serra elétrica

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Foto: Midiamax
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A Polícia Civil concluiu a investigação do crime chocante que resultou na morte do jovem jogador de futebol, Hugo Vinícius Skulny, de apenas 19 anos. O assassinato ocorreu em Sete Quedas, uma cidade localizada a 468 km de Campo Grande. Segundo as autoridades, o crime foi premeditado e contou com a utilização de uma serra fita de açougue e uma serra elétrica para esquartejar o corpo da vítima.

A ex-namorada de Hugo foi presa temporariamente como principal suspeita do assassinato. A polícia também encontrou os objetos utilizados no crime na residência de Danilo, que está foragido. Um mandado de prisão foi expedido contra ele.

Durante uma coletiva de imprensa realizada na Câmara de Vereadores da cidade, informações importantes foram reveladas. O crime dificultou a defesa do jogador, que foi atingido por três tiros, sendo dois na testa, antes de ter seu corpo esquartejado e jogado no rio, com o intuito de dificultar a localização dos restos mortais.

Ao longo dos 11 dias de investigação, foram ouvidas 17 testemunhas e realizadas seis buscas e apreensões. A polícia também apreendeu celulares e objetos cortantes. O depoimento do amigo que estava presente na casa, juntamente com a ex-namorada e Danilo, foi crucial para o avanço das investigações.

Graças ao depoimento do amigo, os restos mortais de Hugo puderam ser encontrados. Os Bombeiros utilizaram drones para auxiliar na busca, percorrendo cerca de 18 quilômetros do rio, em áreas de difícil acesso.

A perícia científica desempenhou um papel fundamental nas investigações, com sete peritos analisando todas as circunstâncias do crime. Além disso, foi realizada uma reconstituição simulada na residência da ex-namorada do jogador de futebol. A perita Jéssica afirmou que foram necessários três dias de necropsia e que exames complementares ainda serão realizados como parte da investigação.

Durante a coletiva, a promotora de Justiça, Mayara Santos, afirmou que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) buscará responsabilidades criminais pelos trágicos acontecimentos.

Conforme o midiamax os autores do crime deverão ser autuados por homicídio com agravante de dificultar a defesa da vítima, ocultação de cadáver e fraude processual. A Justiça irá acompanhar de perto o desenrolar desse caso estarrecedor.

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