A Polícia Federal abriu uma operação na manhã desta sexta-feira, 11, para investigar suposto grupo que teria tentado vender bens entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais. Entre os alvos da ofensiva estão o general Mauro César Lourena Cid – pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro – e o advogado Frederick Wassef, que representou o ex-chefe do Executivo perante a Justiça.
Segundo a PF, os montantes ‘obtidos das vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de laranjas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores’.
Batizada Lucas 12:2, a operação vasculha quatro endereços em Brasília (2), São Paulo e Niterói. São investigados supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes no bojo do inquérito das milícias digitais.
Segundo a PF, o nome da ofensiva faz alusão a versículo da Bíblia que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido “.
*Estadão