Com inseminação caseira, mulher gera filho para a mãe com sêmen do padrasto em MS

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O caso ganhou destaque após a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguir na Justiça que o recém-nascido fosse registrado com a filiação assistida, que é quando ocorre casos de ‘barriga de aluguel’.

Uma jovem gerou o filho da própria mãe com o sêmen do padrasto por meio de uma inseminação caseira, no interior de Mato Grosso do Sul.

A história foi divulgada, nessa segunda-feira (28), após a Defensoria Pública do estado conseguir na Justiça que o recém-nascido fosse registrado com a filiação assistida, que é quando a paternidade não é atribuída à pessoa que foi a “barriga de aluguel”.

As identidades não foram reveladas, nem a cidade da família, por questões de segurança. Todos envolvidos no caso são maiores de idade.

De acordo com a Defensoria Pública, a família optou por uma inseminação caseira. Como o próprio nome do procedimento diz, o método é feito em casa, sem qualquer supervisão médica. No caso, em Mato Grosso do Sul, o doador foi o padrasto da mulher que gestou. Geralmente, o procedimento é feito usando uma seringa, onde injetam o sêmen coletado.Conforme o defensor público, Fábio Luiz Sant’Ana de Oliveira, a assistida é mãe de três mulheres maiores de idade, filhas do primeiro casamento.

Na impossibilidade financeira para uma inseminação artificial, a filha mais velha da mulher se ofereceu para ser a barriga de aluguel, ou seja, gerar o próprio “irmão”.

À Defensoria, a família relatou que o projeto parental começou com o desejo de ampliar a família e após a aprovação de vários parentes.

“A família obteve êxito em todo o processo e a criança nasceu saudável. Para resguardar os direitos fundamentais pertencentes, em especial o reconhecimento de sua filiação materna, a Defensoria ajuizou ação pedindo autorização que o competente Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais promova o registro do nascimento da assistida como sendo a mãe da criança”.

Com parecer favorável do Ministério Público, a Justiça deferiu o pedido da Defensoria. Após o trâmite legal, a assistida conseguiu registrar o recém-nascido.

Fonte: G1

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