Dois trabalhadores paraguaios estão em situação crítica em uma fazenda de Nova Andradina, onde alegam estar sendo mantidos em possível condições análogas à escravidão. Os homens, que foram contratados para realizar o corte de eucaliptos, não receberam salários há mais de dois meses e meio e afirmam que estão sendo impedidos de deixar o local por um capataz.
Em áudios, vídeos e fotos enviados ao advogado Santiago Fariña de PJC e ao vereador Marcelino Nunes, de Ponta Porã, os trabalhadores relatam a precariedade das condições em que vivem. Eles informaram que estão se alimentando apenas de arroz branco e linguiça, além de ter que beber água do córrego.
O vereador Marcelino Nunes já se manifestou sobre o caso e planeja solicitar uma investigação para apurar as denúncias, nestes casos cabe as autoridades investigar a veracidade. Ele também está mobilizando um grupo de pessoas para buscar uma solução legal que permita o retorno dos trabalhadores a Pedro Juan Caballero.
As autoridades competentes foram alertadas sobre a situação alarmante, e espera-se que medidas sejam tomadas.