Após ter seu nome inserido na difusão vermelha da Interpol, um mandado de busca internacional, o cantor Gusttavo Lima, cujo nome verdadeiro é Nivaldo Batista Lima, teve a prisão revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. A decisão também suspendeu medidas como a apreensão de seu passaporte e do registro de sua arma de fogo.
A prisão preventiva, decretada em 3 de setembro, foi anulada com o entendimento de que o cantor não estava em condição de foragido no momento de sua viagem. “Não há indícios de fuga ou favorecimento a ela”, destacou o desembargador responsável pelo caso.
Gusttavo Lima é um dos investigados pela Operação Integration, que mira atividades de jogos de azar ilegais e lavagem de dinheiro, práticas que já levaram à prisão da influenciadora Deolane Bezerra. A investigação apura, entre outras coisas, o uso de sorteios no Instagram como fachada para movimentações ilícitas.
A operação, no entanto, não se limita às plataformas de apostas online. Um relatório da Polícia Civil de Pernambuco aponta que a organização criminosa também usava o tradicional jogo do bicho como meio para lavar dinheiro, com um livro de anotações revelando a conexão entre os esquemas.