Em menos de 24 horas, Polícia Civil prende suspeitos de execução planejada

Em uma investigação rápida e precisa, a Polícia Civil de Ponta Porã, por meio da Seção de Investigação Geral (SIG) da 1ª Delegacia de Polícia, prendeu dois suspeitos de executar Bruno Pacheco Ferreira. As investigações indicam que o crime foi minuciosamente planejado, com monitoramento prévio da vítima antes da execução.

Logo após o homicídio, policiais da SIG iniciaram diligências para obter imagens de segurança da região. As gravações mostraram que um veículo Fiat Strada branco chegou ao local, e um dos ocupantes desceu e disparou contra a vítima. Pouco depois, o carro utilizado no crime foi encontrado incendiado, uma estratégia para dificultar a identificação dos envolvidos.

Com a divulgação das imagens e a troca de informações entre forças de segurança, incluindo o Exército Brasileiro, uma guarnição do Exército abordou dois indivíduos por volta das 19h enquanto tentavam fugir da cidade em um Uber. Diante das informações desencontradas fornecidas pelos suspeitos, bem como das roupas que usavam, compatíveis com as imagens analisadas, ambos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia.

Os indivíduos foram posteriormente identificados como I.L.A.S. e L.F.C.V., ambos oriundos do Paraná.

Além das imagens do momento do crime, a Polícia Civil obteve diversas gravações de câmeras de segurança que mostram os suspeitos circulando pela cidade dias antes do homicídio, sempre em posse do veículo utilizado na execução. Durante as diligências, também foi encontrado, no celular de um dos suspeitos, um vídeo gravado no interior do Fiat Strada, reforçando ainda mais as evidências contra os detidos.

A investigação revelou que os suspeitos se hospedaram em dois hotéis da região e permaneceram por vários dias acompanhando a rotina da vítima. Após a execução, planejavam fugir para o Paraná. Além disso, foi constatado que ambos possuem passagens criminais, incluindo tráfico de drogas e direção perigosa. I.L.A.S. também possui histórico por homicídio no Paraná.

Agora, as investigações continuam para identificar o possível mandante do crime e esclarecer totalmente sua motivação.

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