Uma nova modalidade de golpe está enganando milhares de pessoas pelo WhatsApp e Telegram com a falsa promessa de ganhos fáceis avaliando produtos do Magazine Luiza. A fraude, que utiliza indevidamente o nome da varejista, segue um padrão já conhecido, mas cada vez mais sofisticado.
Como funciona o golpe
Criação de grupos falsos: Os golpistas criam grupos de WhatsApp e Telegram com nomes como “Avaliações Magalu Oficial”, “Trabalho em Casa – Magazine Luiza”, entre outros, usando imagens e logotipos da empresa para simular credibilidade.
Abordagem inicial: Usuários recebem convites para participar desses grupos ou mensagens diretas dizendo que foram “selecionados para ganhar dinheiro avaliando produtos”.
Tarefas e supostos pagamentos: Após aceitar entrar no grupo, os golpistas enviam links para que a vítima “avalie produtos” em sites falsos. Inicialmente, o participante recebe pequenas quantias para ganhar confiança.
O golpe final: Em seguida, as tarefas exigem que o participante “compre um produto para completar uma missão”, com a promessa de reembolso maior. As vítimas realizam pagamentos reais, mas nunca recebem os valores prometidos de volta. Quando percebem o golpe, já é tarde.
Magazine Luiza alerta
A empresa já publicou avisos oficiais em seus canais dizendo que não realiza esse tipo de ação via grupos de mensagens e que não solicita pagamentos em troca de avaliações.
“Pedimos que os clientes desconfiem de qualquer promessa de dinheiro fácil e confirmem a veracidade de promoções e campanhas exclusivamente nos canais oficiais da empresa”, disse o Magalu em nota.
Como se proteger
Desconfie de promessas de dinheiro fácil.
Nunca faça pagamentos para “garantir uma vaga” ou “concluir uma tarefa”.
Verifique sempre se o site é oficial.
Denuncie grupos suspeitos no WhatsApp e Telegram.
O que fazer se cair no golpe
Se você já fez pagamentos ou compartilhou dados com os golpistas:
Registre um Boletim de Ocorrência.
Comunique seu banco imediatamente.
Denuncie os números e grupos nas plataformas.
Informe o Procon e o site Consumidor.gov.br.
*Shakin Nunes