Uma operação da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) resultou no fechamento do primeiro laboratório de produção de “maconha de Playboy” em Mato Grosso do Sul, localizado em Ponta Porã. A ação policial representa um marco no combate ao tráfico de drogas na região de fronteira com o Paraguai.
As investigações, que se estenderam por cerca de 30 dias, foram impulsionadas por informações de inteligência compartilhadas com policiais civis de outros estados. A família investigada mantinha duas residências na cidade, sendo uma na Vila Ministro, utilizada como laboratório de produção da droga, e outra na Vila Aeroporto, destinada ao armazenamento.
Conforme o Midiamax a droga, produzida em laboratório com alta concentração de THC, apresenta diferentes texturas e até essências de sabor, direcionada a consumidores de alto poder aquisitivo.
O uso dessa substância provoca alterações psicológicas intensas, incluindo forte distorção da percepção de tempo e espaço, além de efeitos mais graves à saúde.
O laboratório desmantelado tinha capacidade para produzir cerca de 1 kg da droga por dia, com um valor estimado de R$ 18 mil por quilo.
Durante a operação, os policiais apreenderam uma vasta gama de equipamentos e insumos utilizados na produção, incluindo 80 botijões, dois cilindros, 24 bandejas com droga pronta, 10 sacos de skunk e 56 porções de Dry.
As autoridades continuam investigando a fundo o caso, buscando identificar possíveis conexões da família envolvida com facções criminosas e determinar o tempo exato de funcionamento do laboratório.
Os dois presos, membros da mesma família, responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
