O presidente nacional do partido encontrou com o ex-presidente da República na residência dele em Brasília, no DF

Na última quinta-feira, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve com o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), que cumpre prisão preventiva domiciliar em Brasília (DF), determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para tratar de questões relacionadas com o partido, visando as eleições gerais do próximo ano.

Em entrevista concedida com exclusividade ao Correio do Estado, o dirigente partidário revelou que Bolsonaro referendou que, em Mato Grosso do Sul, o ex-governador Reinaldo Azambuja, que filiou-se ao PL em grande ato político no dia 21 de setembro, é quem dará as cartas na legenda.

No dia do ato de filiação, realizado em Campo Grande, Valdemar Costa Neto já tinha declarado, em seu discurso para as mais de quatro mil pessoas presentes, que Azambuja é quem definirá quem serão os candidatos do PL em Mato Grosso do Sul para 2026, bem como o futuro do partido de agora em diante.

O presidente nacional do partido recordou que, durante a visita a Bolsonaro, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, fez questão de relatar o sucesso que foi a filiação de Azambuja à legenda, quando também ingressaram 19 prefeitos vindos do PSDB, sem contar outras lideranças políticas sul-mato-grossenses.

Ele revelou ainda que Bolsonaro ficou muito feliz com a informação e recordou que acertou quando convidou o ex-governador para ingressar no PL no ano passado, durante a campanha para as eleições municipais na Capital.

“O Bolsonaro já tinha convidado o Reinaldo em 2024, pois classificou como muito importante a filiação dele ao PL. O ingresso do ex-governador no partido foi comemorado pelo Bolsonaro e também por todos os nossos líderes no Brasil”, disse ao Correio do Estado.

Já Azambuja confirmou que Valdemar Costa Neto já tinha lhe contado sobre as palavras do ex-presidente Bolsonaro e ficou muito agradecido.

“Me sinto honrado de poder contar com a confiança do presidente Bolsonaro depositada em mim aqui em Mato Grosso do Sul”, comentou.

Ele completou que, como já tinha dito antes, sua chegada ao PL é para somar e multiplicar o partido, “bem como manter a união da direita para impedir o Lula 4”, argumentou, referindo-se à possível reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Fonte: Correio do Estado

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