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Paralisação dos Auditores da Receita Federal em Mato Grosso do Sul Gera Caos na Fronteira com o Paraguai

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Paralisação dos Auditores da Receita Federal em Mato Grosso do Sul Gera Caos na Fronteira com o Paraguai

Na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro, auditores da Receita Federal em Mato Grosso do Sul anunciaram uma paralisação que já está causando grandes transtornos na fronteira entre Brasil e Paraguai, especialmente em Ponta Porã. Desde as primeiras horas do dia, despachantes aduaneiros têm enfrentado sérias dificuldades para realizar operações, resultando em filas intermináveis de caminhões parados e suspensão das atividades.

A situação se transformou em um verdadeiro gargalo logístico, gerando preocupações entre despachantes e empresários do setor, que temem prejuízos significativos para o comércio. Anderson, um despachante aduaneiro, expressou sua surpresa com a paralisação e ressaltou o impacto devastador que isso tem sobre as atividades diárias de milhares de trabalhadores que transitam pela região.

“Não estão liberando nenhuma carreta. Não há pesagem na balança; tudo está parado. Nada entra nem sai. Assim, não consigo realizar o desembaraço das cargas nem liberar mercadorias enquanto a Receita não retomar suas atividades”, lamentou.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a equipe aduaneira de Ponta Porã informou que os auditores-fiscais intensificaram as operações de fiscalização nas aduanas da região como parte de uma mobilização nacional. Essa ação segue o modelo denominado “risco zero” nas áreas alfandegadas.

As reivindicações dos auditores são claras: desde 2022, eles têm negociado com o governo federal a atualização salarial da categoria. Apesar de acordos terem sido anunciados para outras carreiras, os auditores continuam sem reajuste no vencimento básico.

“Os auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil são a única classe do serviço público federal que não recebeu nenhum reajuste salarial nos últimos oito anos. Outras categorias obtiveram aumentos de até 30% ou 27%”, destaca a nota divulgada pela mobilização.

A principal demanda é um reajuste mínimo de 19%, correspondente ao menor índice concedido a outras categorias do serviço público. Além disso, os auditores buscam a reposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos.

Quando questionada sobre a situação, a Receita Federal informou que não pode se pronunciar sobre os movimentos, mas esclareceu que se trata de uma operação padrão. O Sindifisco-MS (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal) também comunicou que não há previsão para o retorno das atividades.

“Esperamos que apresentem uma solução em breve. Mas isso está fora do nosso controle, assim como o reajuste de preços que consome nosso poder de compra”, afirmou um representante do sindicato.

Na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro, auditores da Receita Federal em Mato Grosso do Sul anunciaram uma paralisação que já está causando grandes transtornos na fronteira entre Brasil e Paraguai, especialmente em Ponta Porã. Desde as primeiras horas do dia, despachantes aduaneiros têm enfrentado sérias dificuldades para realizar operações, resultando em filas intermináveis de caminhões parados e suspensão das atividades.

A situação se transformou em um verdadeiro gargalo logístico, gerando preocupações entre despachantes e empresários do setor, que temem prejuízos significativos para o comércio. Anderson, um despachante aduaneiro, expressou sua surpresa com a paralisação e ressaltou o impacto devastador que isso tem sobre as atividades diárias de milhares de trabalhadores que transitam pela região.

“Não estão liberando nenhuma carreta. Não há pesagem na balança; tudo está parado. Nada entra nem sai. Assim, não consigo realizar o desembaraço das cargas nem liberar mercadorias enquanto a Receita não retomar suas atividades”, lamentou.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a equipe aduaneira de Ponta Porã informou que os auditores-fiscais intensificaram as operações de fiscalização nas aduanas da região como parte de uma mobilização nacional. Essa ação segue o modelo denominado “risco zero” nas áreas alfandegadas.

As reivindicações dos auditores são claras: desde 2022, eles têm negociado com o governo federal a atualização salarial da categoria. Apesar de acordos terem sido anunciados para outras carreiras, os auditores continuam sem reajuste no vencimento básico.

“Os auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil são a única classe do serviço público federal que não recebeu nenhum reajuste salarial nos últimos oito anos. Outras categorias obtiveram aumentos de até 30% ou 27%”, destaca a nota divulgada pela mobilização.

A principal demanda é um reajuste mínimo de 19%, correspondente ao menor índice concedido a outras categorias do serviço público. Além disso, os auditores buscam a reposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos.

Quando questionada sobre a situação, a Receita Federal informou que não pode se pronunciar sobre os movimentos, mas esclareceu que se trata de uma operação padrão. O Sindifisco-MS (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal) também comunicou que não há previsão para o retorno das atividades.

“Esperamos que apresentem uma solução em breve. Mas isso está fora do nosso controle, assim como o reajuste de preços que consome nosso poder de compra”, afirmou um representante do sindicato.

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