A operação internacional desencadeada nesta quinta-feira (30) que envolveu processos simultâneos no Brasil, Emirados Árabes Unidos e Paraguai, prendeu suposto traficante em Luque(-PY). De acordo com a investigação, o homem mantinha grande atuação como empresário nas áreas financeira e agrícola e é responsável pelo envio de 17 toneladas de cocaína para a Europa.

O detido em questão é Rodrigo Alvarenga Paredes (36), que já havia sido processado nos Estados Unidos no mesmo caso em que a ex-parlamentar Cynthia Tarragó Díaz e seu marido Raimundo foram presos por lavagem de dinheiro.

Nesse caso, a Justiça norte-americana concluiu que Alvarenga operava sem licença ou registro nos Estados Unidos, mas que não cometeu nenhum crime relacionado à lavagem de dinheiro, segundo seus próprios advogados, informaram à mídia meses atrás.

Agora, o suposto empresário do agronegócio foi preso por enviar 17 toneladas de cocaína para a Europa. Sua prisão ocorreu no âmbito da operação Hinterland, que significou dois anos de investigação e 534 medidas judiciais, incluindo mandados de prisão, buscas e prisões no Brasil, Paraguai e Emirados Árabes Unidos, além de bloqueio de contas e apreensão de bens .

A operação também contou com o apoio da Europol UROPOL e da Receita Federal do Brasil, informou a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

Rodrigo Alvarenga foi preso ao sair de um galpão particular em Luque e posteriormente sua casa foi invadida luxuosa residência em Assunção.

Os procedimentos desta mega-operação internacional se concentraram em Assunção, Paraguai; Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas e Rondônia, do Brasil, e também em Dubai, dos Emirados Árabes Unidos.

A Senad estima que durante o período das investigações a organização do narcotráfico integrada por Alvarenga realizou transações mais de 700 milhões de dólares.

O líder no Paraguai

A operação Hinterland coloca Rodrigo Alvarenga Paredes como um dos líderes de uma organização criminosa no Paraguai. Segundo a Senad, o homem é um grande traficante de drogas e lavador de dinheiro.

O mesmo foi preso ao sair de um galpão particular em Luque e posteriormente o procurador Giovanni Grisetti, da Unidade Especializada no Combate ao Crime Organizado, invadiu sua luxuosa residência localizada no bairro Los Laureles de Assunção.

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