A senadora Soraya Thronicke (PSL), sentiu o gosto amargo de trair o presidente Jair Bolsonaro.
A Senadora de Mato Grosso Do Sul perdeu milhares de seguidores em apenas um dia, e recebeu centenas de recados em sua página oficial de eleitores dizendo estar arrependidos de terem apoiado a mesma nas eleições 2018, inclusive empresários de Ponta Porã que teriam destinado um cheque em branco durante sua candidatura retiraram o apoio a senadora e dizem estar decepcionados com a decisão da “Senadora do Bolsonaro”, slogan de campanha de quem hoje vira as costas para o presidente.
Soraya se juntou a mais 41 senadores e ajudou a derrubar o veto do presidente, que garantiria o não reajuste dos salários a servidores até dezembro de 2021. O placar foi de 42 senadores contra o veto e 30 a favor. Se os dois tivessem acompanhado o governo, o veto teria sido mantido, pois eram necessários 41 votos para que o dispositivo fosse derrubado.
Vale lembrar que a parlamentar de Mato Grosso do Sul “ganhou um prêmio” ao se eleger sem ser conhecida, garantindo 373 mil votos ao se apresentar como a candidata de Bolsonaro ao Senado em 2018.
Ela ainda chegou a sugerir a demissão de Paulo Guedes se envolvendo em mais uma polêmica, não aguentou a pressão e desativou os comentários do Instagram.
Dos três senadores de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (PSL) foi a que mais teve gastos em cinco meses de atuação. Foram R$ 93,5 mil usados da cota para exercício da atividade parlamentar. Os números são da Transparência do Senado Federal.
Wagner Junior (Waguinho na Web) *