FIEMS vai integrar coalizão nacional para redução do custo Brasil

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Em reunião com o secretário de Desenvolvimento do Ministério da Economia, o presidente Longen destacou a importância da ação para a retomada do crescimento do Estado

Representantes do setor empresarial de Mato Grosso do Sul, do governo do Estado e da União vão formar uma coalizão estratégica para integrar o projeto federal de redução do custo Brasil. Os trabalhos, que serão conduzidos pelo Ministério da Economia, no âmbito da secretaria de Desenvolvimento, da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, começaram na tarde desta sexta-feira, 21, em reunião na Casa da Indústria. De acordo com o titular da secretaria, Jorge Luiz de Lima, já estão em atividade coalizões de 16 estados que têm, agora, a oportunidade de viabilizar projetos de desenvolvimento conforme as particularidades regionais.

O presidente da FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, adiantou que o Sistema vai colaborar com a frente de coalizão. Longen destacou que as preocupações atuais, centradas no controle sanitário, na retomada da economia, no controle da inflação, e na melhoria do poder aquisitivo da população dependem de cuidados com os estados. “Estados como Mato Grosso do Sul, mesmo tendo uma economia forte, necessitam de cuidado, incentivos fiscais e segurança jurídica. Temos questões importantes que precisam ser debatidas e são elas as reformas administrativa e tributária”. 

Jorge Luiz de Lima afirmou que está pessoalmente percorrendo o Brasil para formar uma força de trabalho que vai influenciar no planejamento a longo prazo e definir projetos que vão contribuir para a redução dos atuais R$ 1,5 trilhão ao ano, correspondentes ao custo Brasil. A expressão custo Brasil é utilizada para definir as dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que prejudicam o crescimento nacional. O valor atual representa 20,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

Entre os principais fatores para a elevação do custo Brasil está a logística de transporte nacional, que não é adequada ou adaptada às diferenças regionais. “Podemos dizer que somos 27 países e não 27 estados. No caso da infraestrutura de transporte, o gasto com logística atinge 12,7% do PIB, enquanto nos Estados Unidos, um país com dimensões continentais como o Brasil, não chega a 7%”, compara Jorge Luiz.

O secretário explicou que, agora, com a formação das coalizões regionais, o Ministério da Economia vai construir uma agenda mínima para os estados em desenvolvimento e tirar o foco do eixo do Sudeste, historicamente beneficiado com a concentração econômica e política. No caso de Mato Grosso do Sul, a análise de vocações ficará a cargo do governo do Estado, representado pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, que esteve presente na Casa da Indústria.

O encontro contou também com a participação do diretor do Sebrae nacional, Eduardo Diogo; o superintendente regional do Sebrae, Cláudio Mendonça; o secretário de Desenvolvimento  Econômico de Campo Grande, Rodrigo Terra; e o presidente do Inmetro, Marcos Heleno de Oliveira.

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