Detetive é preso com três comparsas por mandar matar a própria esposa

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Givaldo, (com boné) marido da vítima chega para depoimento e permanece na delegacia – Créditos: Antonio

A Polícia Civil de Dourados através do SIG, pode esclarecer em questão de horas, o assassinato de Zuleide Lourdes Teles da Rocha, 57 anos, esposa do detetive particular Givaldo Ferreira Santos, 62 anos, e que após desaparecer no último final de semana, foi encontrada morta na região do Esplanado, em Dourados. De acordo com o delegado encarregado do caso, Erasmo Cubas, já está definido que o crime não foi latrocínio (roubo seguido de morte) existindo pistas de crime por encomenda.

Três pessoas estão presas e a polícia trabalha na busca de mais um elo que feche a investigação realizada desde o achado do cadáver. Um quarto envolvido está fugindo rumo a Campo Grande, mas com a polícia em seu encalço. A partir da análise de imagens de segurança em diferentes locais, os investigadores foram fechando o cerco para o esclarecimento do crime. A polícia trabalha para apurar a motivação do assassinato.

Seguro

Ao ser ouvido Givaldo revelou ao delegado Erasmo Cubas que embora ele não soubesse, a mulher havia feito um seguro de vida no valor de R$ 100 mil. Disse ainda que só soube do seguro na segunda-feira, dia 21 quando precisou ir ao banco.

O crime

Dada como desaparecida desde a tarde sábado (19), após ter sido rendida por dois homens, Zuleide, que também atuava como detetive, foi achada morta a tiro. As primeiras informações passadas para a polícia, relatavam que esposa de um detetive particular, ela teria sido chamada em uma residência no Parque Vival dos Ipês, para tratar de uma investigação a ser realizada pelo marido, saindo acompanhada de uma criança de sete anos, sendo rendida no trajeto.

Um dos “sequestradores” teria entrado na mata levando a mulher e o outro ficou com a criança, sendo em seguida ouvido barulho de tiro, sendo a criança abandonada diante de uma obra. O vigia da obra acionou o detetive, que estaria em Montese e foi ao local resgatar a criança, neto dele.

Quatro pessoas foram presas pelo assassinato da empresária e detetive particular Zuleide Lourdes Teles da Rocha, 57 anos. Zuleide foi executada com um tiro na cabeça em Dourados, cidade a 229 quilômetros de Campo Grande, na tarde do último sábado (19).

Givaldo Ferreira Santos, 62 anos, marido da vítima e que também é detetive, foi preso apontado como o mandante do crime. A motivação da execução ainda estão sendo apuradas pela polícia.

Willian Ferreira dos Santos de 25 anos, que, segundo as investigações, fez o disparo contra Zuleide, foi preso em Jaciara no Mato Grosso. José Olímpio de Melo Júnior de 32 anos, que também teria particiado do crime foi preso em Dourados e Sueli da Silva de 56 anos, mãe de santo e conselheira de Givaldo, também foi presa, publicou o site MS em Foco.

Crime

Zuleide saiu para atender um suposto contrato de trabalho para a empresa de segurança do casal. Ela estava acompanhada de um neto de Givaldo de sete anos. A ligação para a suposta contratação do serviço foi feita por Sueli.

Ela chegou ao local combinado, no bairro Vival dos Ipês, foi rendida e levada para uma mata no Jardim Esplanada e executada com um tiro na cabeça.
O carro dela um Chevrolet Montana foi levada por Willian e José Olimpio. No dia do crime, ainda segundo a polícia, Willian e José Olímpio foram ao local do encontro marcado com Zuleide. A ligação foi feita por Sueli. Willian foi quem levou a vítima para uma mata, fez o disparo e José Olímpio ficou tomando conta da criança.

A criança foi deixada em um canteiro de obras no Residencial Vival dos Ipês. Givaldo que estava em um distrito de Itaporã, foi avisado por telefone pelo vigia da obra, retornou para Dourados, pegou neto e depois procurou a polícia.

Pouco após o início das buscas, o corpo de Zuleide foi localizado e o carro encontrado pela Polícia Militar em Laguna Carapã. Já no trabalho de perícia surgiram as primeiras provas.
Na tarde desta terça-feira (22), Givaldo foi ouvido, questionado e confrontado em relação as provas que os policiais tinham e com isso acabou confessando ser quem mandou realizar a execução.

Já José Olímpio foi preso no escritório de contabilidade que trabalhava em Dourados. Sueli foi presa dentro de um ônibus em Rio Brilhante quando fugia para Campo Grande e Willian que é de Cáceres (MT) foi preso pela Polícia Militar de Jaciara na rodoviária daquela cidade e está sendo trazido para Dourados.

O delegado Erasmo Cubas, do SIG (Setor de Investigações Gerais), disse que o crime não foi latrocínio (roubo seguido de morte) devido às informações sobre crime por encomenda.

Imagens de câmeras de segurança em diferentes locais foram usadas e os investigadores fecharam o cerco e esclareceram o crime. Givaldo ainda está sendo ouvido a respeito da motivação do crime que pode ter outros envolvidos.

Midiamax/Uol

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