Paraguai: Mãe denuncia que bombeiros drogaram e abusaram de sua filha: “Eles tiraram a vida dela”

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Uma mãe denunciou que dois bombeiros drogaram e abusaram sexualmente de sua filha no dia 2 de janeiro. Após o ocorrido, um dos envolvidos trouxe à vítima um anticoncepcional de emergência, pois não havia usado preservativo durante o ato.

A mãe da vítima disse à rádio 1020 AM que sua filha era aspirante a bombeira voluntária e no dia 2 de janeiro de 2022, ao término da prática do juramento, seus amigos Rodney Piris e César Molinas – supostos autores do ato – ficaram encarregados de levá-la para casa. No entanto, a vítima afirmou que lhe deram uma cerveja para beber e depois lhe deram o que ela acreditava ser “Yerón” para não acordar de ressaca.

A mulher disse que sua filha confiava muito em Molinas, pois ela era amiga dele, então a mesma tomou a pílula, mas logo depois começou a se sentir mal os bombeiros a levaram para um escritório na loja Ykua Lima, onde o incidente teria acontecido.

Após o estupro, ela menciona que “Eles a devolveram para se vestir e ficaram confusos. Molinas colocou o cinto de Piris nela, e esse cara (Molinas) no dia seguinte, mais descaradamente impossível, vai na minha casa um comprimido para ela tomar porque esses porcos nem usaram camisinha”, detalha. em sua publicação.

“Minha filha se sente morta em vida, ela me diz que se sente suja, tem ataques de pânico e quer morrer. Eu responsabilizo esses bastardos por qualquer coisa que aconteça com ela. Que desde que fizemos a denúncia, eles a perseguem em seus veículos de onde ela sai para deixá-la com medo”, lamenta em seu post. A mãe pede justiça e nega que a intenção desta denúncia seja obter dinheiro.

Por sua vez, o capitão Luis Rojas, presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários do Paraguai (CBVP), em entrevista à Rádio 1000, lamentou que os dois bombeiros da cidade de Ypacaraí uma cidade no sul do Paraguai, Departamento Central, estão envolvidos nesse suposto ato de abuso sexual.

O capitão sustentou que, após tomar conhecimento da denúncia, a instituição imediatamente acionou o protocolo e separou os supostos agressores como medida preventiva.

“Não é o primeiro evento deste tipo, infelizmente, não podemos emitir juízo de valor sobre nós, mas nos dói enormemente confirmar isso pela justiça”, lamentou.

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