Peça divulga ciência e encanta 2 mil espectadores na estreia

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Bruno Moser, à frente do elenco. Descontração para falar sobre ciência e temas polêmicos.
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Intervenção artística faz reflexões sobre o futuro da ciência e encanta estudantes da rede pública

A equipe de divulgadores científicos do Projeto MS +Ciência estreou a nova intervenção artística “Da Independência à Ciência brasileira”, voltada à popularização de temas e personagens ligados à ciência. Cerca de 2 mil pessoas, incluindo jovens estudantes da rede pública e professores, participaram das seis primeiras apresentações, realizadas no anfiteatro da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e no Centro de Formação Mariluce Bittar. 

“A peça está muito legal. As atuações estão incríveis. As luzes estão ótimas. A linha do tempo que eles montaram foi muito legal”, Júnior Vieira, aluno da Escola Estadual Guimarães Rosa.

“Uma peça fantástica, tendo em vista que o nosso mundo é tecnologia e a gente tem que inovar para eles entenderem de maneira mais fácil”, Siana Subtil, professora de escola pública. 

“Está muito divertida, muito engraçada, você fica interessado! E está falando sobre ciências de uma forma que a gente consegue aprender”, Joana Munhoz Fraile, estudante da escola estadual Geni Marques Magalhães.  

“É alegre, na linguagem deles. O conhecimento permanece, pois é de uma forma leve de ensinar”, Andréia Flores, professora de escola pública.

As primeiras exibições da peça foram realizadas durante a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Este ano, o tema central do evento foi o Bicentenário da Independência Brasileira.

Apresentada pelos atores e jornalistas, Bruno Moser e Nicole Dichoff, a história é contada a partir de personagens que representam Google e Alexa, inteligências artificiais que entram em crise ao não conseguirem responder uma pergunta feita por um humano. 

O terceiro personagem, representando o Spotify, é interpretado pelo guitarrista Adriano Boeno, responsável pela divertida trilha sonora que anima toda a intervenção. Um telão, com muita pop art, memes e luzes cativantes, completa o cenário que lembra um clipe da banda Gorillaz.

“É muito importante para nós ver quem está assistindo curtir o espetáculo. A peça passa uma mensagem muito importante, de valorização da ciência, do conhecimento, de uma forma dinâmica, em uma linguagem simples, engajada e bem humorada. O que tentamos fazer é tornar a ciência mais democrática, mais acessível e mais colorida”, explica André Mazini, coordenador do projeto. 

“Trabalhar com arte para a juventude é uma eterna semeadura. Quando eu vejo uma plateia com adolescentes e jovens de escolas públicas, principalmente, eu vejo uma oportunidade de colaborar de alguma forma. A arte dá significado para tudo que é humano e ajuda na formação. Quando nada era ciência ainda no planeta, a linguagem artística já existia e agora usamos a arte para divulgar a ciência”, completa Bruno Moser.

Histórico – Esta é quarta produção artística autoral realizada pelo Projeto, que tem apostado no teatro como ferramenta de divulgação científica voltada para crianças, adolescentes e jovens.

A equipe do projeto MS +Ciência busca novos desafios e propõe soluções criativas para fazer com que as pessoas tenham mais acesso ao conhecimento científico. O objetivo é mostrar que a ciência não acontece só dentro das universidades, mas faz parte de todas as etapas da vida.

O MS +Ciência é um projeto realizado pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), juntamente com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). 

“A Fundect investe em projetos de pesquisa e apoia iniciativas, como o MS +Ciência, para fomentar uma cultura de popularização e valorização da ciência. Quanto mais conscientizarmos a sociedade sobre o peso que o desenvolvimento científico tem na qualidade de vida das pessoas, mais estaremos trabalhando para o crescimento de nosso Estado”, explica o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

Saiba mais: http://www.midiaciencia.com/

Fotos: (Leandro Benites)

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