“Cabeça branca do ouro” é preso pela Polícia Civil na capital

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Delatado por autores de roubos e furtos de joias em residências e indicado pela alcunha de “Velho do ouro” ou “Carioca”, um comerciante de 62 anos de idade, suspeito de ser um dos maiores receptadores de joias de ouro de origem criminosa da Capital, foi alvo de operação da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, desencadeada nesta quarta-feira, 26/04 e executada pela Delegacia Especializada em Repreensão a Roubos e Furtos (DERF). O indivíduo foi preso em flagrante por posse irregular de munições.

O alvo da operação, que é natural do Rio de Janeiro, é dono de um pequeno comércio no Bairro Varandas do Campo, em Campo Grande-MS e já é investigado pela DERF há mais de um ano, porém só foi completamente identificado há cerca de seis meses quando foi deletado por ladrões de joias de ouro, que foram presos em operações relacionadas a furtos e roubos em residências da capital. As investigações descortinaram a atuação continuada do “Velho do ouro”.

Conforme os autores de roubos e furtos em residências presos pela DERF, o comerciante era o primeiro a ser acionado após os crimes. Ele encontrava os ladrões em postos de gasolina para testar e avaliar o ouro subtraído, pagando em espécie valor bem abaixo do mercado formal.

Na manhã de hoje, a DERF realizou buscas autorizadas pela justiça na casa e no comércio do investigado, onde apreendeu aparelhos celulares, joias de ouro, diversos relógios e petrechos da prática de ourives, que irão instruir as investigações, bem como serão analisados para saber se pertencem a alguma das vítimas.

No pequeno comércio de titularidade do investigado, foram localizadas oito munições do calibre .38, o que resultou na prisão dele em flagrante pela prática do crime de posse irregular de munições. Durante o interrogatório, ele alegou atuar informalmente como ourives e confirmou ter adquirido cerca de R$ 20 mil em ouro de um criminoso já indiciado pela DERF.

A operação está relacionada a quatro inquéritos policiais presididos pela Especializada. As investigações continuam.

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