Brasília/DF.Encerrou-se neste sábado (29/4) a 37ª Fase da Operação Nova Aliança, a segunda de 2023. A ação se desenvolve por meio de cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).
A operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, Força-Tarefa Conjunta (FTC) e Força Aérea do Paraguai, sendo estes órgãos do país vizinho. A PF auxilia no custeio da iniciativa, além de enviar observadores e fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal até as áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.
O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico no nascedouro de suas atividades ilícitas. Ao atacar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação. Nesse sentido, a cada fase a Nova Aliança enfileira números positivos.
Nesta fase, foram erradicados 281 hectares de cultivos ilícitos, o equivalente a mais de 843 mil toneladas de maconha pronta para consumo. Além disso, procedeu-se à destruição de 138 acampamentos que serviam de base para os traficantes.
Operação Nova Aliança
Ainda foram incineradas 306,6 mil quilos da droga já pronta para entrar em circulação, um recorde nos operativos Nova Aliança, resultado de prévios trabalhos de inteligência realizados na região, com destaque para a desarticulação de uma megaestrutura montada pelos traficantes em meio a vegetação e composta por quatro acampamentos interconectados que continham 30 tambores cheios de maconha embalada à vácuo, cinco toneladas da droga prensada e 400 sacos com o entorpecente picado.
Foi possível, também, incinerar 1.300 kg de sementes, totalizando 1.149,6 toneladas de maconha retiradas de circulação.
Por fim, ainda no âmbito da cooperação policial entre Brasil e Paraguai, deflagrou-se concomitantemente a Operação Fronteira Segura V, atividade binacional que resultou na apreensão de mais de meia tonelada de maconha e dois presos no Brasil, além da desarticulação de um laboratório “skunk” em uma área rural no Paraguai.
Grande parte da maconha produzida no Paraguai é direcionada para o Brasil, tendo como destinatário desta rede de tráfico internacional de drogas as principais facções criminosas brasileiras. Daí, a importância – mais uma vez destacada – de se evitar o início de atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, que é o tráfico de drogas.
Assessoria*
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