Áudio revela ameaças finais de “Aguacate” antes de ser executado

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Um áudio revela como Márcio Ariel Sánchez Giménez, conhecido como “Aguacate”, suposto líder de sicários, ameaçava outros criminosos.
O jornal ABC do Paraguai relata os detalhes dessa história.

Márcio Ariel Sánchez Giménez, conhecido como “Aguacate”, suposto líder de sicários, executado em Pedro Juan Caballero.

Nesta segunda-feira 19), um áudio veio a público onde o suposto líder de sicários executado em Pedro Juan Caballero, Márcio Ariel Sánchez Giménez, conhecido como “Aguacate”, fazia ameaças impunemente a outros criminosos.

“Aguacate” se vangloriava de ser o chefe na fronteira e afirmava que ninguém estaria seguro se alguém ousasse ir contra ele.

“Che ikatu pende róga frente añemboko’ẽ, che andu peteĩ ko’ẽmbaove ha ¿mba’e pejapóta? Nde ndaha’éi malandro umía. Peẽ practicante” (Eu posso amanhecer na frente da sua casa, você pode me sentir ao amanhecer e o que vão fazer? Vocês não são bandidos. São principiantes ), diz Márcio Sánchez inicialmente.

“No dia que che amano ãnga; no dia que Aguacate morrer, façam uma reunião e escolham seu líder. Agora mesmo eu sou o chefe, amigo. Vocês não são nada diante de mim”, afirmava.

O tom da ameaça aumenta no final da mensagem e denota o poder que o suposto líder de sicários de PJC sentia:

“Porotroza fusilpe peñembotavyrõ porque avave ndapendesalvamo’ãi, ni pehóramo peike Ñandejára pype ndapendesalvamo’ãi avave, amigo (Vou destroçá-los com fuzil se incomodarem porque ninguém vai salvá-los, nem mesmo se ajoelharem aos pés de Deus, amigo)”, manifestava “Aguacate”.

Investigação do crime se concentra no círculo próximo de “Aguacate”

Para a Polícia Nacional, não há dúvidas de que o assassinato de Márcio Sánchez, conhecido como Aguacate, ocorreu na casa de um parente dele – seu cunhado – e que seu próprio círculo próximo estaria envolvido.

Essa é a afirmação do comissário Luis López, chefe da equipe policial responsável pela investigação do assassinato do suposto narcotraficante.

Não há dúvidas de que alguém do círculo próximo de Aguacate o matou, afirmam os investigadores do caso.

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