Operação “Paraíso Marcado II” do Gaeco resulta na prisão de sete pessoas e afastamento de servidora do judiciário, além de envolver quatro policiais

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, deflagrou nesta quinta-feira (28) a operação “Paraíso Marcado II”. Nesta fase da operação, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, um mandado de medidas cautelares diversas da prisão e um mandado de afastamento de cargo de uma servidora pública do poder judiciário. Entre os presos está Eliandro Fernandes do Amaral, conhecido como “Cateto”, suspeito de ser o chefe do tráfico em Bonito.

Segundo o Ministério Público, além da prisão preventiva do líder da organização, destaca-se também o afastamento do cargo de uma servidora pública do poder judiciário do estado, diante de evidências de conduta imprópria e violação de princípios éticos. O esposo dela era um dos integrantes do grupo criminoso.

Nesta segunda fase da operação, também foram expedidos mandados para a imposição de medidas cautelares diversas da prisão a quatro policiais militares envolvidos com a mesma organização criminosa. A investigação tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa armada que atua há vários anos em Bonito e região, envolvendo agentes públicos e dedicada principalmente ao tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro, entre outras atividades ilícitas.

A operação contou com o apoio de equipes ostensivas do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) em três municípios: Dourados, Bonito e Guia Lopes da Laguna. O termo “Paraíso Marcado” faz referência ao local escolhido pelo líder da organização criminosa para estabelecer residência e base para suas atividades ilícitas.

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