Professora de SP cai em “golpe do amor” e perde R$ 102 mil para cantor gospel: caso é investigado como estelionato

Uma professora do interior de São Paulo está enfrentando uma dura realidade após se envolver em um relacionamento amoroso que terminou em prejuízo financeiro e emocional. A vítima, que prefere não ter sua identidade revelada, conheceu Matheus, cantor e integrante de uma banda gospel, dentro da própria igreja. Encantada pelo talento, carisma e aparente religiosidade do rapaz, ela iniciou um namoro que durou 11 meses — tempo suficiente para que Matheus conquistasse sua confiança e aplicasse o que a advogada da vítima classifica como um caso clássico de “estelionato amoroso”.

Durante o relacionamento, Matheus pediu dinheiro emprestado à professora para abrir uma barbearia e comprar um carro, alegando que o investimento traria retorno para ambos. No total, ela transferiu R$ 102 mil, parte do valor contraído por meio de empréstimos consignados, que agora estão sendo descontados diretamente de sua folha de pagamento.

No entanto, o romance tomou um rumo inesperado. Após quase um ano de namoro, Matheus simplesmente desapareceu, bloqueou a mulher nas redes sociais e sumiu sem prestar contas sobre o paradeiro do dinheiro. Desesperada, ela procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.

Durante a investigação informal que conduziu por conta própria, a professora descobriu que o cantor já estava em um novo relacionamento amoroso, o que reforçou as suspeitas de que o envolvimento com ela foi motivado por interesse financeiro.

A advogada da vítima afirma que o caso se enquadra como estelionato sentimental, uma prática criminosa em que o golpista se aproveita da confiança e do afeto da vítima para obter vantagem indevida. O caso segue em investigação e a mulher busca reparação judicial pelos danos sofridos.

“Além do prejuízo financeiro, fica a dor emocional de ter sido enganada por alguém em quem confiava e que conheceu num ambiente de fé”, lamentou a professora.

O caso serve de alerta sobre os perigos dos golpes emocionais, que têm se tornado cada vez mais comuns, inclusive em ambientes religiosos.

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