Denúncia anônima sobre mortandade de gatos não é confirmada em Pedro Juan

Acadêmica de medicina é tutora de cães e é apaixonada por animais de estimação

Acadêmica de medicina teve buscas em casa após ONG apontar suposta responsabilidade sobre mortes

Denúncia anônima apresentada ao Ministério Público de Pedro Juan Caballero no Paraguai, sobre mortandade de gatos em condomínio residencial não foi confirmada após buscas feitas na casa apontada supostamente onde os crimes teriam ocorridos.
O fato ocorreu na tarde de terça-feira, 17, no condomínio ´Villa del Sol´, uma espécie de residencial acadêmico onde moram dezenas de estudantes de medicina.


Conforme as declarações da acadêmica do sétimo semestre de medicina da Universidade Central do Paraguai de Pedro Juan Caballero, Andréia Coelho Alvez Mancini, ela foi surpreendida no meio da tarde com telefonema de vizinhos apontando que equipe do Ministério Público acompanhado de policiais da Polícia Nacional do Paraguai estavam em sua residência, já no interior efetuando buscas de supostas provas diante da denúncia formulada por ONG de proteção animal.


Ao chegar na casa, Andréia Coelho Alves relata que já encontrou as equipes de diligência no interior da moradia, revirando móveis, gavetas e procurando provas de denúncia feita através à ONG em ligação anônima.
Após intensa procura na residência, nada foi encontrado.


“Ao chegar fiquei chocada com a cena, os policiais dentro da casa, tudo revirado, gavetas remexidas, enfim, tudo de cabeça para baixo. Não esperaram eu chegar, pois abriria a porta e atenderia tudo da melhor maneira possível”, diz Andréia Coelho Alves Mancini. Tutora de dois cães ainda filhotes, a acadêmica de medicina diz que ficou incrédula diante das acusações. “Em um primeiro momento não acreditou no que estava acontecendo. Sou apaixonada por animais, já tive gatos, hoje tenho meus cães e os cuido como filhos. Dias atrás recolhi um cão que estava há vários dias na rua, levei para casa, ao veterinário, cuidei como se fosse meu”, conta a acadêmica.


No interior da casa, a equipe do Ministério Público encontrou apenas um pacote de ração e nenhum indício de crime ou maus tratos contra animais. “A promotora disse que não tinha como evidenciar maus tratos pois não haviam sinais para tal denúncia a ser formalizada”, relata Andréia. Sobre mortes de gatos, a acadêmica disse que ficou sabendo através de grupo do whatsapp do condomínio sobre alguns animais que foram encontrados nas proximidades. “Mas só isso e mais nada”, atesta.
Ela disse que o mais estranho foi que mesmo diante da afirmativa que se tratava de buscas em todo o condomínio residencial, apenas a sua residência foi alvo da operação.


A acadêmica Andréia Coelho não foi formalmente acusada pois policiais e Ministério Público, coordenada pela Advogada Reinalda Palácios Agente Fiscal do Ministério Público (Promotora), não confirmaram as denúncias.

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