Pela primeira na história, o dólar disparou e chegou a R$ 5 no Brasil, em dia de turbulência nos mercados financeiros. Já em Campo Grande, por conta das taxas extras, a moeda para compra nas casas de câmbio alcançou o valor de R$ 5,25.
Ontem, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, alta de 1,65% em decorrência do anúncio da OMS (Organização Mundial de Saúde) de pandemia pela incidência do novo coronavírus e da determinação do presidente dos EUA, Donald Trump, de proibir viagens da Europa para o país americano por 30 dias.
Já nesta quinta-feira, em consulta a casas de câmbio em Campo Grande o valor encontrado é muito superior. Na WesterUnion, o valor chegou a bater os R$ 5,25, mas agora está cotada a R$ 5,19 para compra e, para venda, R$ 4,69. Na Parcam, a cotação era de R$ 5,22, mas a empresa está negociando a R$ 5,12 e, para venda, a R$ 4,67. Na Câmbio Exchange, compra em espécie é negociada a R$ 5,17; na venda, a R$ 4,67.
No mercado nacional, às 10h30, a moeda norte-americana subia 3,97%, a R$ 4,9090. Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Com o salto de hoje, o avanço é de 22%.
A moeda sofreu queda depois da intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, com oferta de até US$ 2,5 bilhões em moeda à vista e, posteriormente, o anúncio de leilão adicional de até US$ 1,25 bilhão.
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