Em uma reviravolta surpreendente, o Aeroporto de Ponta Porã se torna o segundo do estado a ser administrado pela empresa espanhola AENA. Essa mudança faz parte do ambicioso projeto de concessões no bloco SP-MS-PA-MG, que foi arrematado em um leilão por incríveis R$ 2,450 bilhões. Vale ressaltar que a empresa já havia assumido a administração do Aeroporto de Campo Grande no mês passado.
De acordo com um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, espera-se que o Aeroporto de Ponta Porã alcance a marca impressionante de 136,3 mil passageiros até 2052. Isso representa um crescimento anual de 2,9%, com a previsão de 59,4 mil pessoas transitando pelo local em 2023. No último ano da concessão, em 2052, estima-se que haverá um total de 846 voos domésticos.
No entanto, é importante destacar que tanto os aeroportos de Corumbá quanto Ponta Porã não possuem demanda mínima de passageiros para se tornarem rotas internacionais nos próximos 30 anos, conforme apontam os estudos.
Antes do leilão, o Aeroporto de Ponta Porã passou por uma série de melhorias e investimentos no valor de R$ 2,7 milhões. As obras incluíram reformas e adequações nas áreas de embarque e desembarque, implementação de um novo sistema de combate a incêndio, revitalização da sinalização e recuperação de pavimentos, além da construção e adequação de cercas patrimoniais.
A AENA, que se autodenomina líder mundial em gestão aeroportuária, conquistou o bloco SP-MS-PA-MG com uma oferta impressionante de R$ 2,450 bilhões durante a 7ª rodada de concessões. Os aeroportos de Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã e Congonhas (SP) estão entre os 11 aeroportos do bloco.
A empresa espanhola foi a única a apresentar proposta para o bloco SP-MS-PA-MG e atualmente administra seis aeroportos brasileiros na região nordeste do país. Com sua expertise em gestão aeroportuária, espera-se que a AENA traga melhorias significativas para o Aeroporto de Ponta Porã e eleve sua infraestrutura e serviços a um novo patamar.
Essa mudança promete trazer uma nova era para o Aeroporto de Ponta Porã, com mais eficiência, modernidade e qualidade para os passageiros que utilizam essa importante porta de entrada da região.
AENA, deve buscar com os demais entidades reguladoras, a ampliação da pista de pouso, prolongando a cabeceira 22, enquanto é possível, uns 800 metros, para que nosso aeroporto não tenha restrição de operação de aeronaves tipo Emb-2 ,737 800, A321, etc…