‘Morto’ em Marbella, ‘ressuscitado’ em Budapeste: ao menos quatro países disputam ‘Escobar brasileiro’, preso na Bélgica

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A Interpol pôs fim à fuga de 13 anos do ex-policial militar brasileiro Sergio Roberto Carvalho, de 65 anos, quando em junho do ano passado ele foi detido num restaurante em Budapeste, na Hungria, com a ajuda de vários informantes. Conhecido como “Pablo Escobar brasileiro”, o megatraficante foi extraditado para a Bélgica e hoje é disputado por pelo menos cinco países para ser julgado por delitos de narcotráfico e lavagem de dinheiro.

Além da Bélgica, para onde foi levado e instalado numa prisão chamada de “resort”, Carvalho tem pedidos de extradição feitos por Brasil, Estados Unidos e Espanha. A Interpol atribuiu ao traficante a entrada de cinquenta toneladas de cocaína na Europa. Como empresário, ele administrou diversos negócios de importação de frutos do mar em Marrocos e Dubai e foi considerado o chefe de uma organização dedicada ao transporte de drogas em Portugal, Bélgica, Alemanha, Holanda e Espanha.Sob sua identidade falsa, Carvalho não hesitou em fingir sua morte em 2020 para evitar uma condenação de 14 anos de prisão e multa de 340 milhões de euros na comunidade autônoma da Galícia, por uma operação de cocaína com a qual foi coroado como financiador de históricos narcos galegos. Estes criminosos já haviam sido relegados ao segundo escalão do negócio, mas a proposta do ex-militar era uma oportunidade para recuperar seu status econômico, a principal garantia para os provedores sul-americanos.

Globo.com

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